domingo, 26 de abril de 2009

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Dia Internacional do Livro Infantil – 2 de Abril

A literatura infantil surgiu no século XVII, com o intuito de educar moralmente as crianças.
Em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, foi criado o Dia Internacional do Livro Infantil, que é comemorado na data do seu nascimento, em virtude das inúmeras histórias infantis criadas por ele.
De entre as mais conhecidas mundialmente estão “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia” e “As Roupas Novas do Imperador”.
A data é conhecida e comemorada mundialmente em mais de sessenta países, como forma de incentivar e despertar nas crianças o gosto pela leitura.
Todos os anos a Internacional Board on Books for Young People, oferece o troféu “Hans Christian”, como sendo o prémio Nobel desse género.

Dia Internacional do Livro – 23 de Abril

O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região de Espanha.
A data começou a ser celebrada em 7 de Outubro de 1926, em comemoração do nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi mudada para 23 de Abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de Abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de Abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.

História do livro














O livro tem aproximadamente seis mil anos de história.
O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registar a sua passagem pelo planeta e difundir os seus conhecimentos e experiências.
Os sumérios guardavam as suas informações em tijolo de barro.
Os indianos faziam os seus livros em folhas de palmeiras.
Os maias e os astecas, antes do descobrimento da América, escreviam os seus livros num material macio existente entre a casca das árvores e a madeira.
Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera.
Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada nas margens do rio Nilo. As suas fibras, unidas em tiras, serviam de superfície resistente para a escrita hieroglífica. Os rolos com os manuscritos chegavam a 20 metros de comprimento. O desenvolvimento do papiro deu-se em 2200 a.C e a palavra papiryrus, em latim, deu origem à palavra papel.
Neste processo de evolução surgiu o pergaminho, feito geralmente da pele de carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.

A MANUFACTURA DO PAPEL
O papel como o conhecemos hoje, surgiu na China no início do século II, através de um oficial da corte chinesa, que o fez a partir do córtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de rede de pesca. A técnica baseava-se no cozimento de fibras do líber - casca interior de certas árvores e arbustos - estendidas por martelos de madeira até se formar uma fina camada de fibras. Posteriormente, as fibras eram misturadas com água numa caixa de madeira até se transformar numa pasta. Mas a invenção levou muito tempo até chegar ao Ocidente.
O papel é considerado o principal suporte para a divulgação das informações e do conhecimento humano. Dados históricos mostram que o papel foi muito difundido entre os árabes, e que foram eles os responsáveis pela instalação da primeira fábrica de papel na cidade de Játiva, Espanha, em 1150, após a invasão da Península.
No final da Idade Média, a importância do papel cresceu com a expansão do comércio europeu e tornou-se produto essencial para a administração pública e para a divulgação literária.
Johann Gutenberg inventou o processo de impressão com caracteres móveis - a tipografia. Nascido, em 1397, da cidade de Mogúncia, Alemanha, trabalhava na Casa da Moeda onde aprendeu a arte de trabalhos em metal. Em 1428, Gutenberg parte para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de impressão.
Segundo dados históricos, em 1442, foi impresso o primeiro livro numa prensa. Em 1448 volta à sua cidade natal, e dá início a uma sociedade comercial com Johann Fust e fundam a 'Fábrica de Livros' - nome original Werk der Buchei. Entre as produções está a conhecida Bíblia de Gutenberg de 42 linhas.
A partir daí, o mundo nunca mais seria o mesmo.
A partir do século XIX, aumenta a oferta de papel para a impressão de livros e jornais, além das inovações tecnológicas no processo de fabricação. O papel passa a ser feito de uma pasta de madeira, em 1845. Aliado à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira - celulose - o papel deixa de ser artigo de luxo e torna-se mais barato.
As histórias, poesias, contos, cálculos matemáticos, ideias e ideais poderiam, a partir de agora, percorrer mares e terras e chegar às mãos de povos que os seus autores jamais imaginariam.
Mas desenvolver o hábito da leitura é um desafio a ser enfrentado, ainda hoje.