quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Personalidade do mês de dezembro

A lenda de S. Nicolau

Como já foi dito anteriormente pode duvidar-se da autenticidade de algumas das histórias relacionadas com S. Nicolau. Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda, cedo deu sinais da sua bondade. Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade relata que, ao saber que na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a encaminhar as suas três filhas para a prostituição, já que não tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar às escondidas um saco cheio de ouro para a filha mais velha, já que esta estava em idade de casar e logo era a que necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais duas vezes, ou seja, sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Segundo a mesma lenda, Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias (daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias na chaminé à espera dos presentes).
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Quando voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e mudou-se para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos mais pobres e desfavorecidos.
Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os anciãos da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor. Já não sabendo o que fazer, os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus. Segundo a lenda, nessa mesma noite, o ancião mais velho sonhou com Deus, e Este dizia-lhe que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte seria o novo bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo. S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália, que se tornou num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra. Atualmente, S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais de 400).


A evolução de S. Nicolau





A história do Pai Natal

O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma certa idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande barba branca, que veste um fato vermelho e que conduz um trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas. Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se comportaram bem durante todo o ano.
A personagem do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau e a ideia de um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na Escandinávia).
O primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário “Harper’s Weekly” no ano de 1866. Assim, a criação da imagem actual do Pai Natal não é da autoria da Coca-Cola, como muitos pensam. As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore europeu e influenciaram as celebrações do Natal por todo o mundo. A figura do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças.
Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S. Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro, sendo este o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois da reforma, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja, ao Menino Jesus, transformando-o no “distribuidor” de presentes e transferindo a entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau. Contudo, em 1969, devido à vida do santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial Católico Romano.
Mesmo assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a moderna lenda do Santa Claus (contracção de Santus Nicholaus). Crianças de todo o Mundo escrevem cartas ao Pai Natal, nas quais dizem quais são os seus desejos, e, na noite de Natal, algumas deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda.
http://natalnatal.no.sapo.pt/pag_simbolos/nicolau.htm#A_lenda_de_S._Nicolau

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Concurso do Tintim

TINTIM na EB 2, 3 de Trancoso


A equipa da BE, depois da divulgação nacional do filme do Tintim, decidiu dinamizar um concurso relacionado com a personagem.





O autor do mês divulgado foi Hergé e os livros de banda desenhada do Tintim.




Os alunos participaram no concurso, imaginando uma capa para um livro da coleção do Tintim.
O concurso decorreu na BE da EB 2,3 de Trancoso.



Os professores foram convidados a votar num dos trabalhos expostos aos quais foram atribuídos letras, tendo sido estes os mais votados.



1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 4º lugar



Resultados do concurso do Tintim:
Capa G: 6 - 1º Prémio - 1 livro
Capa E: 3 – 2º Prémio - 1 livro
Capa B: 2 – 3º Prémio - 1 livro
Capas C e M: 1 - postais

Total de votos: 13

Feira do Livro



No Centro Cultural de Trancoso